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2011/1/21 Pablo Hess <natunobilis@××××××××.org> |
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> >> Nesse caso, essa empresa poderia usar seu sistema "Enterprise" pra |
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> >> homologar softwares de terceiros, certificar profissionais etc. |
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> > |
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> > A grande jogada para ganhar dinheiro com Linux é a homologação, pois |
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> força a |
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> > compra de RedHat/Suse |
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> Sim, já trabalhei lá e vi isso de perto. E não é um modelo de negócios |
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> "escondido" do público: só é muito competente. |
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> > No meu Desktop uso gentoo há muito anos e não penso em trocar, mas a |
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> > concepção da distro é para servidores na minha opinião. |
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> Entendo. Mas discordo: eu a vejo muito mais como meta-distribuição |
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> para servidores (pra alguém criar sua distro "enterprise" binária em |
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> cima) ou como distro para desktops. |
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> A própria presença do gcc no servidor já abre margem pra invasores |
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> compilarem seus programas maliciosos dentro do próprio sistema |
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> invadido, o que é uma brecha de segurança monumental. |
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> Claro, é possível deixar os serviços externos enjaulados num chroot, |
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> mas isso é uma volta enorme quando comparado à possibilidade de |
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> simplesmente não ter o gcc instalado. |
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Meta é meta, não adianta, serve tanto para servers como para desktop, basta |
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configurar. |
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Manter GCC num server ou não é bem simples, dá tranquilamente para "separar" |
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o sistema de compilação do resto. No meu netbook não tinha GCC, nem árvore |
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do portage, nem distfiles. Tudo estava num disco externo que eu conectava |
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quando queria atualizar/instalar alguma coisa (coisa que num netbook, como |
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num servidor, raramente acontece, e economizava um bom espaço do meu EEE 701 |
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de 4G de disco). Num server (dependendo do modelo) seria mais fácil ainda, |
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separar uma partição para esse tipo de material perigoso e só montar durante |
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uma manutenção, por exemplo. |
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Voltando ao assunto, a fundação Gentoo não parece estar muito preocupada com |
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isso (homologação e certificação), acho que o foco da distro realmente não é |
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esse (http://www.gentoo.org/main/en/about.xml). Além disso, o suporte a |
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português-br depende de voluntários (não é?!), se estes se apresentarem, |
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creio que nada impede (inclusive são encorajados) de continuar o trabalho de |
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tradução. |
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Daniel da Veiga |