Re: [gentoo-user-br] Gentoo embarcado .. espaço em disco

[Daniel da Veiga]

2009/9/11 CBnet <cbneti@×××××.com>:
> Estou customizando e otimizando um Gentoo para rodar numa plaquinha
> mini-itx da via, os sistema ta muito bom ocupando menos de 20MB de
> memória com o X e openbox iniciados..
> Mas tenho um problema os sitema ta ocupando muito espaço em disco, por
> volta de 2GB, fiz limpeza dos temps, dei uma boa diminuida no
> /usr/portage  fazendo exclude do que não precisava.. ainda penso em
> usar o squishfs ou  talvez o eliminar por completo, pq uma vez
> embarcado não sera mais mechido.
> Agora o diretório que mais me ocupa espaço segundo o du é o
> /usr/src/linux.. ,  teria como eu eleminar os fontes do linux que
> ocupa por volta de 500MB, so deixar o estritamento necessário ??
> Alguém tem mais alguma dica do que eu possa fazer para ganhar mais
> espaço, eliminar arquivos desnecessarios, deixando o estritamente
> necessário para o funcionamento, penso tambem eliminar documentação
> man  etc ?? eliminar o gcc deixando so as bibliotecas necessárias ??
>
> Cheguei a pensar em trocar a glibc pela uclibc, baixei o stage com a
> uclibc, mas na hora que faço chroo nele, não loga como root mas como
> usuário restrito dai não consigo fazer nada, alguma idéia ??
>

Até onde eu saiba, as fontes do kernel (presentes em /usr/src) são
necessárias apenas ao compilar pacotes que dependam dos cabeçalhos do
kernel, ou o próprio kernel. Depois não se usa mais isso. O portage é
muito grande, se o sistema vai embarcado e imutável, convêm nem enviar
o portage junto. Dependendo do que vai rodar, dependências do próprio
portage também podem ser desnecessárias.

Quando instalei um sistema com espaço em disco reduzido, eu tinha dois
chroots. Um com o sistema completo para o caso de eu precisar preparar
outra imagem ou modificar o sistema usando as ferramentas do portage e
Gentoo. O segundo chroot era uma imagem do sistema, sem o portage, sem
os fontes do kernel, sem python, e mais algumas coisas. No sistema
embarcado, através da rede, eu removia coisas e testava a
funcionalidade do sistema. Se tudo desse certo, rsync para o segundo
chroot, como backup, se desse errado, fazia o caminho inverso para
reverter a porcaria e tentar outra coisa.

Dessa forma consegui um sistema mínimo e funcional.

-- 
Daniel da Veiga