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Hoje em dia, e em um desktop, eu não faria partições. |
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Ficar lidando com falta de espaço ou espaço desperdiçado em uma |
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partição é um problema que não preciso na minha lista, e aprendi ao |
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longo do tempo (são 8 anos com a mesma instalação do Gentoo e mais uma |
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meia dúzia de outros mais novos) que isso invariavelmente acontece. |
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Não vejo motivo para separar estes dados, visto que não atrapalham em |
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nada, não diminuem ou aumentam o desempenho consideravelmente (que dê |
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para notar em um sistema moderno). Qualquer tentativa mirabolante de |
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aumentar o desempenho vem com seus problemas e perigos. |
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Hoje qualquer lixinho vem com HD de 500GB no novo sistema de 4K, no |
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qual eu criaria apenas uma partição, ext4, alinhada, usando GPT de |
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preferência. Não tenho usado 64 bits por pura e simples preguiça, |
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embora a maioria dos processadores nos meus sistemas suporte, não vejo |
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nenhum ganho real (novamente, o ganho é ínfimo para os meus usos, e os |
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estorvos são grandes). Usar testing (~) também mudou minha vida para |
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melhor, embora tenha achado alguns bugs ao longo das atualizações... |
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Tenho experimentado o Funtoo e gostei dele, mas o fato do sistema de |
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pacotes não funcionar atrás de proxy tirou um pouco do encanto. |
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2012/9/9 Cleverson Casarin Uliana <clcaul@×××××.com>: |
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> Prezados, já instalei Gentoo algumas vezes, agora comprei outra máquina e |
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> quero instalar denovo. Desta vez gostaria de caprichar mais no esquema |
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> (layout) das partições. O que eu queria é manter uma separação clara entre |
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> os dados que o Portage usa (incluindo os fontes dos programas) e os binários |
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> do sistema propriamente dito, que vou usar diariamente. Pelo que li até |
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> agora, a documentação do ArchLinux que eu também ggosto bastante é um pouco |
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> mais didática nesse ponto, mas enfim, no caso do Gentoo, pensei no seguinte |
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> esquema, tudo em partições lógicas, peço por favor opiniões e sugestões: |
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> |
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> Uma partição em ext2 para o /boot, conforme sugere o Handbook. Não sei até |
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> que ponto isso é realmente bom no caso de um desktop, a única vantagem que |
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> entendi é que ele não requer um filesystem com journaling, não sei se isso |
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> influi no desempenho... |
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> |
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> Uma partição com ext4 para a raiz, o / e outra também com ext4 para o /home. |
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> Ext4 pelo que li é hoje o melhor em estabilidade e desempenho e ao mesmo |
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> tempo é fácil redimencionar quando precisar, tem mais ferramentas. |
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> |
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> Uma preiserFS para o /var e outra também reiserFS para o /usr/portage. Aqui |
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> o bicho pega um pouco. Diz-se que reiserFS vai bem com arquivos pequenos, |
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> não sei se isso ainda se aplica hoje em dia, aí pensei no /var com reiserFS. |
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> Na verdade, gostaria de usar essa mesma partição do /var para o |
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> /usr/portage, mas não dá pra montar a mesma partição em dois diretórios |
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> diferentes ao mesmo tempo, né? Pelo que li no Handbook, poderia também |
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> alterar o caminho dos dados do portage modificando variáveis como PORTDIR, |
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> DISTDIR, etc. Não sei se isso ajudaria de algum modo nesse meu caso? |
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> |
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> Como informação, meu desktop aqui é aquele modelo básico da Dell, o Vostro |
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> 260s, com Intel Core I3 de 3.2 GHZ, 4gb de RAM e chipset Intel com tudo |
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> integrado. No caso, vou usar o AMD64. |
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> é isso. Grato e forte abraço. |
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> Cleverson |
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Daniel da Veiga |