Re: [gentoo-user-br] Mudança de Profile e Servidor AMD64

[Joaquim Quinteiro Uchoa]

Meus 10 centavos:

Em 26/02/07, Fabiano - deStilaDo<fabianoengler@×××××.com> escreveu:
> Tenho que instalar e administrar mais 3 servidores. Agora já estou mais
> confiante com o gentoo e decidi usá-lo nos servidores. Aliás, pessoalmente
> eu acho o gentoo bem mais fácil de administrar.

Particularmente, acho que não tem coisa melhor para servidores que o
Gentoo. Para
estações, acho que já pesa mais o perfil do usuário. Mas para
servidores, não consigo
enxergar coisa melhor.

> Já faz um mês que comprei um notebook, com processador Turion 64 X2. Como a
> arch era diferente do meu então desktop e eu ia ter que recompilar tudo
> mesmo, decidi tentar usar a arch amd64 com multi-lib. Apesar de ter lido em
> muitos lugares que 64bits não tava maduro ainda, que não valia a pena por
> enquanto, que dava muito mais pau, etc., eu decidi tentar.

Uso amd64 no Gentoo desde o início do ano passado :), se isso não é
estar maduro
(ainda tem problemas, como você viu, mas são pontuais), então não sei o que é...

No mais, antes do Gentoo, já usava o Fedora 64 bits em várias
máquinas, principalmente
servidores, há mais de 3 anos.

> Só depois de tudo compilado que eu me toquei, eu não mudei o profile deles,
> tá o padrão:
> # ls -l /etc/make.profile
> lrwxrwxrwx 1 root root 50 Jan 12 12:59 /etc/make.profile ->
> ../usr/portage/profiles/default-linux/amd64/2006.1
>
> Eu pretendia usar o profile hardened, pelo menos acredito que seja o mais
> indicado pra servidores, certo?

Bom, o profile na verdade é apenas um conjunto de configurações, especialmente
a variável USE:
http://www.gentoo.org/doc/pt_br/gentoo-upgrading.xml
"Um profile é um conjunto de arquivos de configuração, gravados em um
subdiretório de
/usr/portage/profiles, que descrevem coisas como as ebuilds que são
consideradas pacotes de
system, as opções de USE padrão, o mapeamento padrão para pacotes virtuais, e a
arquitetura em que o sistema está rodando."

Na prática, acho que o hardened vai incluir a opção hardned por padrão
no USE, então
se já estiver lá, não sei se haveria outro impacto.

> Qual seria o melhor jeito de alterar o profile? Eu pensei em alterar o link
> /etc/make.profile para o hardened, e rodar um emerge -e. Isso seria o
> suficiente?

Eu alteraria usando o
eselect profile set #
onde # seria a opção desejada, verificada com
eselect profile list

E depois rodaria o emerge -avuDN world

> Bom, são meus primeiros servidores de verdade, em produção, usando gentoo.
> Também nunca usei hardened. Então, dicas, conselhos, avisos, etc., são muito
> bem vindos =)

Eu ainda não coloquei Gentoo nos servidores, mas usaria profile
hardened com certeza.
No Desktop eu já uso a opção hardened no USE.

> O que vocês acham de usar amd64?

Especialmente em servidores, acho extremamente recomendável e aí uso há mais
de 3 anos.

> Para atualizá-los, em um deles eu faço um --sync, um --update --deep world,
> depois eu sincroniso no outro com rsync o /usr/portage, e rodo o emerge com
> --usepkgonly.

Inclua o -N (de new uses)

> O número de servidores lá deve crescer logo, alguém tem alguma idéia melhor
> de como atualizar vários servidores mais fácilmente? Eu pensei em ter um
> repositório de binários na rede, ou então alguns diretórios remotamente com
> nfs, ou ainda mesclar alguns diretórios com unionfs...

Aqui eu compartilho entre os desktops o /usr/portage/distfiles e o
/usr/portage/packages e
configuro para usar pacotes sempre que disponível...

No seu caso pode ser interessante avaliar se não valeria a penas
construir um mirror local do Gentoo e configurar
as demais máquinas para usar esse mirror.


-- 
[]s
Joaquim
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  (o_    Joaquim Quinteiro Uchoa
 //\        Consultor Linux e EaD
 U_/_    Linux User # 100534
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gentoo-user-br@g.o mailing list